domingo, 15 de abril de 2012

Operação veleiro Max 20

Mais uma aventura da equipe CAVELHA...

Realizamos nete sabado dia 14/04/2012 o transporte por água de um veleiroMax 20, retiramos ele da parte nautica do instituto de engenharia (clube dos enjenheiros na represa Billings).
Eu, junto com minha filha Arianne, chegamos por volta das 8:40 da manhã na marina S.O.S. Levi, com uma leve chuva matinal. Aqui nos reunimos com o novo proprietário doveleiro Max 20 para irmos buscar o barco.
Preparamos o nosso veleiro Arcoa (SCUNINHA) para esta operação... Tripulação pronta, eu, Levi, Arianne, Rafael e seu amigo que foi uma pessoa de uma calma e de toques certos nas horas em que estavamos de cabeça quente... e no final até velejou!
Bom, partimos, saímos da marira, e depois de 30 minutos chegamos no clube dos engenheiros, esta parte, cujo descrevo com um pouco de vergonha, é com a preocupação e com o descaso com a nautica que um clube (digo a parte nautica de um clube), totalmente abandonado, com muito lixo em sua margem e com mato crescendo entre as poucas embarcações que ali resistem. Sem contar que só foi possivel colocar o veleiro na água por que um amigo do Rafael estava lá no clube nos esperando com sua Meriva para nos ajudar a por o veleiro na água. Os tratores que estão lá no clbe não funcionam há tempos, têm várians embarcações que não vão à água a meses... O pier para atracar os barcos, nem pensar, é um monte de tábuas soltas, podres e com pregos aparentes que só vendo!
Bom, conseguimos passar com o carro até chegar onde o veleiro estava, com o capim na altura do retrovisor (só um amigo mesmo para enfiar um carro ali no meio do lixoe do mato) para arrastar o veleiro. Estamos falando de um Max 20, com carreta de quatro rodas que não sai do lugar a muito tempo! Chegamos até o resto de rampa que existe ali sem ajuda de ninguem da parte nautica, nem o auxilio do guincho elétrico do clube, um descaso tremendo!
Alinhamos o veliro na rampa... "ótimo agora é só ir soltando o cabo que passamos no engate do carro para ele ir embora! Ótimo! Entrou na água uns 4 metros... e parou. Puxamos com o carro e soltamos novamente... e deu no mesmo, parou. Entramos na água para ver o que estava travando as rodas... Conclusão, a rampa estava cheia de pedras, lama e lixo, resolvemos puxar com a Arcoa por trás, para que ele terminasse sua descida... Muito bom, a carreta entrou mais um pouco na água... e ficou com suas 4 rodas afundadas na lama da rampa. Isso para quem assistia era um espetáculo, muitos conhecidos lá do clube espiavam e sumiam, o espirito de camaradagem ficou Na Lama.
Tentamos por horas retirar o barco soltando-o da carreta, puxando a carreta para trás... mais o carro nçao conseguia, patinava muito nas pedras soltas da rampa (nessa posição que a carreta com o veleiro se encontravam estavam alinhados com o guincho elétrico da "marina", que não nos foi ofertado nenhuma vez). O Sr. Roberto do Veleiro Fradis, que é um amigo, vei nos ajudar, ofereceu cabos, idéias, e o mais importante naquela hora, incentivo. O proprietário do veleiro Bora Lá tmabém nos ofereceu ajuda, pois estava trabalhando em seu barco, que ele masmo construiu.
Depois de inumeras tentativas de puxa-lo com a Arcoa, fazendo traçao na carreta para ambos os lados, na esperança de que as rodas se livrassem do lodo, todos molhados, exaustos e famintos estavamos prestes a desistir, mais como a vontade de tirar o Max de lá era maior, para que ele não ficasse mais nem um dia ali, tinhamos ainda uma alternativa... Tinhamos trazido uma talha no barco por algum motivo que não sabiamos... e existia um resto de pier uns 30 metros, a frente do veleiro, a sua esquerda. Fomos lá prender a talha em uma das estacas que ainda não estava podre, esticamos um cabo de uns 40 metros da talha até o veleiro(nesta aprte da operação o Levi já estava lá com o bote de socorro da marina nos ajudando), começamos a puxar a carreta com o veleiro em cima, e por nossa sorte ele começou a se mover. Fizemos isso umas 5 vezes, cada puxada da talha equivalia a 1,5 metros, deixamos a Arcoa com minha filah e o amigo do Rafael em uma posição que nos dava a noção de movimento do veliro, e nós três, eu, Levi e Rafael, nos equilibrando no bote, com a talha, no meio de estacas podres cheias de prego, e com um vento Norte chegando...
Bom, a carreta saiu do lugar alguns metros, arriscamos desmontar toda a parafernalha e uma nova investida com a Arcoa foi feita. O Levi no bote com um cabo passado na proa da Arcoa nos dava a direção.... Recolhemos o cabo e soltamos ele todo de uma vez só, acelerando a Skuninha ao máximo... O cabo se desenrolou e quando esticou de uma nica vez, deu um tranco na Arcoa, puxando sua popa como se fosse dar um cavalo de pau, e o Levi nos dava direção....
Assim ele se rendeu e moveu-se. vindo para o nosso lado muito lento e pesado. Cansados, aquilo para nós foi uma vitória! Começamos a rebocar o Max 20 para a Marina S.O.S. Levi, já tinha se passado das 15 Hrs quando isso aconteceu!
Nosso motor teve um pequeno aquecimento de tanta força que fez durante toda a manhã e começo de tarde, como um grande rebocador! Mais o espirito de companheirismo que estava em nosso barco foi rapidamente resolvido! O Rafael deu um pulo e logo foi içando as velas da Arcoa. Assim, com o vento nos ajudando, fomos rebocando e velejando ao mesmo tempo. Tivemos a sorte de ver um por-do-sol maravilhoso e um clima ótimo... uma brisa Norte quente que nos levou até a Marina.
Entre este percurso (que demoramos três horas), o Levi nos trouxe uma bela torta que a Celma (sua esposa) havia feito para nosso café.
Chegamos na Marina lá pelas 19 Hrs. todas as luzes estávam acesas à nossa espera... Ligamos nosso trator e foi muito tranquilo retirar o Max 20 da água! Nossa rampa nem foi usada, tiramo-o pela prainha que é de areia limpa e bem cuidada!
Veleiro quardado, sentimento de vitória de todos! E entre essa nossa operação veio mais um veleiro, monotipo, para ficar em nossa marina, e ainda mais a noite o Levi o levou de volta para o "clube dos engenheiros" de bote, pois seu carro ainda estava lá!

Aqui vou por as fotos para que vocês vejam os detalhes!



















Bem, quem lê meu blog ve um pouco de mim... Sempre tive embarcações na familia e digo que fico triste em ver a falencia de um clube levando nosso esporte para o lixo.
Não tenho grandes histórias de regatas famosas nem de velejadas mirabolantes, mais as que tenho vou guardar e divulgar, não degradar e nem ser arrogante!
Bons Ventos!

Um comentário:

Rafael disse...

Meus parabens e sinceros agradecimentos a todos que participaram desta empreitada. Atingimos nosso objetivo ! Obs.: Aquela torta foi uma das melhores da minha vida ! Logo estaremos circulando com o Finally !
Abraços

Rafael