No último dia 13 finalmente conseguimos navegar pela primeira vez com o Magnum 422, o Piccolino - decidimos manter o nome dele. Ao longo dos dias que antecederam, fomos ao clube algumas vezes para medir e finalizar a bolina. O clima não estava muito bom, e não era nem pelas baixas temperaturas, mas pelo excesso de chuvas. Uma garoa o dia inteiro e tempestades mais curtas deram um pouco de trabalho.
Montamos o barco algumas vezes para conferir o que faltava, adaptar os cabos e trocá-los também. Ainda precisamos melhorar uns sistemas - principalmente o de caçar a testa e a esteira da vela, que estão com funcionamento reduzido. Num próximo post vamos comentar sobre esses pontos e dizer como vamos resolver (mas já adianto que não vamos deixar muito exagerado, precisamos somente do necessário para uma velejada segura e funcional).
Logo quando chegamos a Sailing Center, pela manhã, o sol já anunciava um belo dia. O estacionamento estava praticamente cheio e muitos velejadores aguardavam o inicio de uma palestra sobre estilo de vida a bordo, viagens e cuidados ao iniciar um projeto de "volta ao mundo" o coisa do tipo. Este evento contou com churrasco e tinha um valor a ser pago, que não era alto.
Nos parece que o espírito velejador está ganhando força cada vez maior na Guarapiranga e quem nos acompanha há algum tempo sabe que passamos anos velejando na Represa Billings, na Zona Sul de São Paulo e nosso maior desejo sempre foi que a vela na Billings se equiparasse com a Guarapiranga, mas isso infelizmente está longe de acontecer e infelizmente foi um dos fatores que nos fez voltar para a Guarapiranga.
Enfim, o teste: primeira velejada
Passamos boa parte da manhã dando uma revisada na vela e nas talas. Algumas das bolsas de tala estavam ruins quando compramos, fizemos alguns reforços e uma das talas teve que ser reduzida por que por algum problema ela entrava muito forçada e ameaçava rasgar a vela.
O vento pela manhã não parecia muito forte, os veleiros na água iam bem, mas um vento forte e chuva estavam previstos.Quando preparamos tudo, fomos pra água. Minhas filhas embarcaram e saíram quase num contra-vento. Tudo certo.
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Quando o Piccolino chegou na Sailing Center |
Nosso principal receio era com relação ao casco. Quando compramos tentamos ver se não tinha nenhuma rachadura, furo, ou algo que comprometesse o casco, principalmente na caixa de bolina, no pé do mastro e nos bujões. Por isso, antes de por na água demos uma olhada, o barco estava completamente seco, não saia água nenhuma pelos bujões.
Fazia muito tempo que a gente não velejava num monotipo pequeno assim, e nossas esperiencias se restringiam ao Dingue, que tem uma velejada bem diferente da do Magnum 422 e mesmo do Laser. Muita gente nos orientou a "tomar cuidado", pois o barco era "arisco" demais. Por isso a meta era navegar em frente ao
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No chão, a bolina que veio com o barco e foi substituída
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clube por questões de segurança - mas nada demais poderia acontecer.
Minhas filhas competiram algumas vezes em regatas na Guarapiranga e estavam ansiosas para ver como seria essa velejada.
Em cerca de meia hora, ou mais, o tempo fechou e as meninas voltaram com o barco para terra. Uma baita ventania fez todos se esconderem na área coberta do clube e caiu uma chuva imensa.
Desmontamos o barco e guardamos tudo.
Felizmente, tudo ocorreu bem. Nossas impressões sobre o barco foram muito positivas e não há reclamações! Nossa bolina cumpriu com o esperado. Não sentimos excesso de peso, nem falta. O veleiro orçou bem, não derivou nem adernou além do esperado - para quem não leu nosso último post, lá explicamos o que houve com a bolina do Magnum 422 e como fizemos a nova aqui na oficina.
Uma última observação: o cockpit está extremamente escorregadio! O antiderrapante não é mais suficiente e precisamos dar um jeito nisso. Caso tenha alguma dica, deixe nos comentários!
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Ajustes finais do cabeamento |
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Aquela ultima revisada na vela |
Conforme as coisas se desenrolarem por aqui,vamos postando. Ainda temos muito a aprender sobre o Magnum 422 e traremos tudo para vocês.
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