quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Segindo os passos do meu pai

O inicio foi a 30 anos atrás, quando eu tinha 9 anos, saia com meu pai em bertioga, com uma lancha de compensado naval, 20 pés, cabinada, para quem conhece o cheiro da cabine de um barco de madeira, é coisa que jamais se esquece, e ninguem imita!

Varios anos de pescarias e passeios, o tempo passou, felicidades e tristezas, a vida nos marcou, em 2005 meu pai me deixou para navegar no azul do céu! E guardo até hoje tudo que me ensinou.
Como tenho duas filhas, uma de 10 anos e outra de 14, que era a minha idade naquela época, resolvi com minha esposa Alessandra, que era hora de dar à elas um pouco desta vida sobre as águas que tanto me marcaram até hoje.
E tudo começou, novamente, com um curso de iatismo na DICK Sail para as duas meninas, Sabrinna e Arianne. Estão gostando, é uma marvilha!
Em uma destas tardes ensolaradas, que não se tem nada para fazer, fomos passear pelas marinas da represa Guarapiranga, encontramos com um senhor responsável pela venda de um veleiro, 16 pés, era um Paturi, a minha relutância foi imediata, "Paturi não!", minha esposa endagou, "Porque não?" "não sei, mas todos falam que não!", depois de um pouco de convesa fomos ver o barco, OUTRO SUSTO! Entre tantos veleiros branquinhos, limpos e bem cuidados, havia no fim da marina um veleiro "Vermelho", sujo, precisando de reforma e tudo mais...

Pronto! Foi amor a primeira vista! Negócio fechado!

Com o barco em casa, começamos a desmonta-lo, pra fazer a reforma, eu minhas filhas e minha esposa. Após dois meses de muita lixa, resina e tinnta, a reforma foi concluida, procuramos uma marina proxima da nossa chacara, onde foi feita a reforma, e onde moramos.

Havia uma marina recem inaugurada na represa Billings. Com um nome bem sugestivo! "S.O.S. Levi", a chegada na marina foi no dia 5 de setembro de 2009, um sábado de manhã ensolarada e quente, após a montagem do barco, a sua primeira entrada na água foi marcada com Chanpagne, para marcar seu novo nome CAVELHA, e dar sorte!
A primeira velejada foi nesse mesmo dia, saimos ainda cedo, e com sol, até que com um vetinho forte pra gente, mas pra nossa sorte ou falta dela, a cerração baixou! Não enchergavamos mais nada! Mas graças ao meu sobrinho, que tinha marcado onde era a marina, na bussola, conseguimos chegar! Todos nos receberam com caras de alivio e surpresa!

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