quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Esperando a proxima velejada

Durante algums dias ficamos em terra,sorte ter preparado bem o barco, lavamos e lonamos bem.

Estamos na esperança que o fim de semana do dia 2 de novembro esteja tudo ok.Pois ate esta data nao tivemos folga.As meninas estudando até nos finais de semanas e a esposa com sua semana de alfabetizaçao.

Preparei algum material de pesca para levar no veleiro ,algumas vezes que saimos nos deparamos com carpas e acredito que estavam na flor d'agua buscando um pouco de sol.

domingo, 18 de outubro de 2009

Feriado de Nossa Srª Aparecida, dia das crianças

No dia 12 de Outubro, a manhã estava quase sem vento! Mas mesmo assim decidimos sair...Até ai tudo bem, atravessamos o canal principal, e o vento começou a aumentar pouco, más bem rápido!

Estávamos atravessando novamente o eixo Norte-Sul da Billings e, um Noroeste chegou com 17 nós e rajadas de 18 à 20 nós (que a bordo pensamos estar de 12 à 15 nós). Na represa só haviam dois veleiros, dois Paturis, o meu e o do Sr. Sérgio (chara).

Quando vimos que não ia mais dar, resolvemos nos abrigar! E encontramos uma baia bem segura, más um pouco assustadora, pois no meio do mato, uns barulhos estranhos surgiram, imaginamos de tudo, e dedusimos que eram porcos selvagens, e por isso batisamos a baia, como baia dos porcos! Nosso 1º refugio para um Noroeste!
Ficamos ancorados cerca de 3 horas, aproveitamos para almoçar e pescar, mas tivemos que sair ante do Noroeste terminar, pois o céu ficou escuro, e uma forte chuva estava vindo!
Navegamos cerca de 15 minutos na baia, ainda abrigados, com todo pano. Quando colocamos a proa no canal, o noroeste ainda estava forte, mas mesmo assim decidimos retornar à marina!

Quando chegamos na marina SOS Levi, nossa surpresa, o veleiro RIPE do Srº Sergio, do clube dos Engenheiros, já estava atracado. Por nós termos pouca esperiência vieram nos ajudar a encostar no pier. Após as esclamações de todos, de onde estavamos, como fizemos e porque, fomos petiscar na lanchonete até a chuva passar, durante os petiscos o clube dos engenheiros ligou perguntando sobre o veleiro RIPE, e antes de acabar o neroeste seu Sergio retornou ao clube dos Engenheiros!

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Segindo os passos do meu pai

O inicio foi a 30 anos atrás, quando eu tinha 9 anos, saia com meu pai em bertioga, com uma lancha de compensado naval, 20 pés, cabinada, para quem conhece o cheiro da cabine de um barco de madeira, é coisa que jamais se esquece, e ninguem imita!

Varios anos de pescarias e passeios, o tempo passou, felicidades e tristezas, a vida nos marcou, em 2005 meu pai me deixou para navegar no azul do céu! E guardo até hoje tudo que me ensinou.
Como tenho duas filhas, uma de 10 anos e outra de 14, que era a minha idade naquela época, resolvi com minha esposa Alessandra, que era hora de dar à elas um pouco desta vida sobre as águas que tanto me marcaram até hoje.
E tudo começou, novamente, com um curso de iatismo na DICK Sail para as duas meninas, Sabrinna e Arianne. Estão gostando, é uma marvilha!
Em uma destas tardes ensolaradas, que não se tem nada para fazer, fomos passear pelas marinas da represa Guarapiranga, encontramos com um senhor responsável pela venda de um veleiro, 16 pés, era um Paturi, a minha relutância foi imediata, "Paturi não!", minha esposa endagou, "Porque não?" "não sei, mas todos falam que não!", depois de um pouco de convesa fomos ver o barco, OUTRO SUSTO! Entre tantos veleiros branquinhos, limpos e bem cuidados, havia no fim da marina um veleiro "Vermelho", sujo, precisando de reforma e tudo mais...

Pronto! Foi amor a primeira vista! Negócio fechado!

Com o barco em casa, começamos a desmonta-lo, pra fazer a reforma, eu minhas filhas e minha esposa. Após dois meses de muita lixa, resina e tinnta, a reforma foi concluida, procuramos uma marina proxima da nossa chacara, onde foi feita a reforma, e onde moramos.

Havia uma marina recem inaugurada na represa Billings. Com um nome bem sugestivo! "S.O.S. Levi", a chegada na marina foi no dia 5 de setembro de 2009, um sábado de manhã ensolarada e quente, após a montagem do barco, a sua primeira entrada na água foi marcada com Chanpagne, para marcar seu novo nome CAVELHA, e dar sorte!
A primeira velejada foi nesse mesmo dia, saimos ainda cedo, e com sol, até que com um vetinho forte pra gente, mas pra nossa sorte ou falta dela, a cerração baixou! Não enchergavamos mais nada! Mas graças ao meu sobrinho, que tinha marcado onde era a marina, na bussola, conseguimos chegar! Todos nos receberam com caras de alivio e surpresa!